Queda de cabelo

Publicado por link9 em
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Temos 150.000 fios de cabelo no couro cabeludo que, em situações normais, estão em crescimento (85%) e repouso e queda (15%).

Queda de cabelo

A queda de cabelo pode ocorrer  por causa de várias doenças específicas ou por disritmia do ciclo capilar. As doenças que causam queda de cabelo podem ser de origem genética como no caso da calvície ou autoimunes, como ocorre na alopecia areata. Entretanto, a queda de cabelo por disritmia do ciclo capilar é chamada de eflúvio telógeno. Quando o ciclo capilar está desequilibrado, com maior quantidade de fios na fase de repouso e queda, é chamado de eflúvio telógeno pois telógena é a fase que o cabelo não cresce, dura cerca de dois a três meses e cai, para depois iniciar outro ciclo. Essa queda capilar pode ocorrer por estresse intenso, ansiedade e depressão.

Perda capilar

Além disso, doenças infecciosas como covid, dengue, pneumonia e gripe, entre outras, podem aumentar o número dos fios em queda. Medicações das mais variadas também podem levar à queda de cabelo excessiva.

A glândula tireoide, quando disfuncional com excesso ou falta de hormônio é uma das grandes responsáveis pela queda de cabelo tipo eflúvio telógeno. Essa perda capilar também pode ocorrer após cirurgias ou parto.

O mecanismo de ação que explica essa queda de cabelo é o fato de que, quando o organismo necessita de mais energia para se recuperar de um problema, emana uma ordem para que os cabelos na fase de crescimento entrem precocemente na fase de repouso e, uma vez nessa fase, os cabelos caem cerca de dois a quatro meses depois, quando então o ciclo volta a ocorrer normalmente.

Eflúvio telógeno

A queda de cabelo chamada eflúvio telógeno é difusa e não apresenta outros sintomas, como coceira ou inflamação. Em geral também há um grau de afinamento capilar.

O eflúvio telógeno não deixa áreas de alopecia e nem cicatrizes e o cabelo pode voltar ao ciclo normal após dois a três meses de queda.

Portanto, o tratamento é descobrir a causa e corrigi-la o mais rápido possível. Podem ser usadas vitaminas e suplementos com silício, queratina, taurina, cisteína entre outros. Também podem ser usadas técnicas de tratamento como microinfusão de medicamento na pele (MMP) e plasma rico em plaquetas (PRP). Estes tratamentos melhoram a qualidade do fio e do couro cabeludo e normalizam o ciclo capilar.

O ideal é procurar o especialista para tratar corretamente e evitar perdas excessivas. Sendo assim, cuide de seu cabelo.

Dra. Denise Steiner - Dermatologista - CRM: 36.505 - RQE 6185

 

 

 

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