O melasma, ou também cloasma, aparece em mulheres jovens como uma máscara facial que perturba a autoestima e compromete seu comportamento psicossocial.
Hoje sabemos que esta mancha é uma resposta do organismo à inflamação e fotoenvelhecimento.
O melasma é uma pele envelhecida que apresenta fibras de colágeno e elastina destruídas, vasos dilatados, angiogênese, alteração de membrana basal, melanócitos despencando para a derme e assim por diante.
Portanto, se pensarmos em tratamento, não adianta usar somente cremes ou procedimentos clareadores, mas sim precisamos de mais abrangência.
O melhor protocolo para tratar o melasma passa por um histórico profundo e completo sobre cada paciente.
As doenças como diabetes, hipertensão, hipotireoidismo, que estejam acontecendo nessa pessoa, precisam ser controladas e acompanhadas.
O estilo de vida precisa ser modulado com interferência na dieta, sono, atividade física e controle do estresse.
Pessoas ansiosas e estressadas têm maior dificuldade de melhorar o melasma.
O uso de clareadores é imprescindível, mas as formulações devem combinar substâncias ativas que possam nutrir e hidratar a pele sem provocar irritação.
A combinação de laser para atingir o pigmento e os vasos dilatados é interessante.
Nosso protocolo inclui:
Ácido tranexâmico, se possível é indicado 500mg/d por quatro meses.
Clareadores com ativos como tretinoína. Arbultin, niacinamida, metformina entre outros, alternando com hidratante com tiamidol e cistecimina.
Filtro solar de amplo espectro, alta cobertura e cor tipo base.
Quatro sessões de laser NDYAG, intercalando com uma sessão de laser fotona para os vasos.
Uso de exossomos após o laser em todas as sessões.
Ácido hialurônico híbrido ou bioestimulador na área manchada, em duas sessões.
Radiofrequência microagulhada, com duas sessões mensais.
A combinação desses procedimentos e atitudes pode controlar o melasma por muito tempo.
O número de sessões indicado está relacionado à intensidade do quadro e qualidade da pele.
O melasma pode e deve melhorar.
Cuide-se.