HANSENÍASE

A hanseníase também chamada de lepra, não está tão distante como podíamos imaginar. Somos o pior país no controle de número de casos novos, mostrando que não temos eficácia nos programas ora implantados.

A hanseníase é causada por um bacilo, evoluindo de forma lenta e progressiva. Algumas pessoas, mesmo tendo contato, podem ser resistentes e outras, mesmo que incorporem o bacilo, podem eliminá-lo sem desenvolver a doença. O mais importante é que a primeira manifestação, pode ser uma mancha esbranquiçada ou mesmo quase da cor da pele. O principal sintoma dessa mancha é a anestesia, por isso, áreas anestesiadas da pele e mesmo sensações estranhas na sensibilidade da pele, devem ser valorizadas. Estas manchas pouco evidentes e com sensação de anestesia ou parestesia, são a forma inicial da hanseníase. O ideal seria tratar neste momento, evitando sua evolução. No entanto, muitas e muitas vezes essa mancha passa desapercebida e a doença pode evoluir para graus mais intensos e/ou mais comprometedores. No caso da evolução, ela pode se desenvolver para as seguintes situações:

Polo tuberculoide – a pessoa tem muita resistência ao bacilo, e portanto, reage contra o mesmo. Neste caso, podem ocorrer lesões unitárias poucas, bem demarcadas e também já pode haver comprometimento neural (o bacilo tem atração pelos nervos superficiais). Neste caso há dor e inflamação, podendo levar a mão ou pé caídos.

Polo virchowiano – onde há pouquíssima resistência e muito bacilo e disseminação, aparecendo caroços e manchas no corpo todo, anestesia mais generalizada e queda de sobrancelha. A pessoa também pode ficar infiltrada, parecendo muito inchada. As extremidades, como lóbulo da orelha e cotovelos podem ter caroços de cor azulada.

É crucial entender que essa doença é infecciosa e lenta, mas que tem controle e cura. Qualquer sinal suspeito deve ser visto por especialistas para que o diagnóstico seja o mais precoce possível.

O tratamento é feito pela saúde pública (em postos de saúde da prefeitura) e há necessidade de notificação compulsória.

Converse com seu dermatologista, deixe o preconceito de lado e procure tratamento. O tratamento, chamado poli químico terapia é oferecido gratuitamente.

Para o polo tuberculoide o tratamento em geral é de 6 meses a 1 ano e para o polo virchowiano é de 1,6 meses a dois anos.

O paciente de hanseníase não deve ser estigmatizado, sendo obrigação moral dos trabalhadores da área de saúde acolhe-lo e ajudar no esclarecimento sobre o contágio e a doença.

O último domingo de janeiro foi instituído para combate e prevenção da doença.

3 respostas para “HANSENÍASE”

  1. Anonimo disse:

    Bom dia! Possuo no braço alguns círculos que tem casquinhas e noitei que ele são frequentes e não saem. A casquinha é da cor da pele. O que poderia ser?

    • denisesteiner disse:

      Agradeço o interesse em meus artigos e saiba que os faço com todo o carinho e comprometimento. No entanto, é necessário esclarecer que a área médica segue a regulação do Conselho Federal de Medicina. Este órgão, até o momento, proíbe o atendimento e as receitas de medicamentos sem que haja o exame físico do paciente. Portanto, é necessária uma consulta para avaliação profunda e completa e melhor indicação de tratamento.
      Sem mais, coloco-me à disposição.

      Denise Steiner

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