Melasma é aquela mancha acastanhada que aparece no rosto de mulheres jovens, causando perturbação na autoestima.

Muitas mulheres diminuem o convívio social e até evoluem para uma depressão por causa do melasma.

Hoje sabemos que o melasma não é somente uma mancha, mas sim um processo inflamatório na pele, que acelera o seu envelhecimento.

A pele com melasma tem vasos alterados, fibras de colágeno e elastina destruídas, além de células inflamatórias e melanina em excesso.

Sabemos que os hormônios afetam o melasma, pois ele ocorre em até 70% das mulheres grávidas e também compromete aqueles que tomam a pílula anticoncepcional.

Hoje, fica claro que o estresse excessivo pode desencadear e piorar o melasma.

O sol piora o melasma e talvez seja o estímulo mais importante para seu aparecimento.

A radiação solar tem vários tipos de comprimentos de onda chamados de luz UVB, luz UVA, luz visível e radiação infravermelha.

A luz visível, que é 40% da luz do sol, é a causadora das manchas.

Os filtros solares convencionais não protegem em relação a essa parte da luz. Por essa razão é necessário usar filtro solar com pigmento para evitar o melasma, pois somente a cor impede a luz visível de penetrar na pele.

Um organismo inflamado, com resistência à insulina e síndrome metabólica, pode também facilitar o aparecimento e a piora do melasma.

Estudos mais recentes também mostram que o melasma pode aparecer devido a uma disbiose intestinal. Isso ocorre porque o estrogênio é metabolizado e reabsorvido no intestino e quando esse processo está desequilibrado ocorre a piora do melasma pelo excesso de estradiol.

Como vemos, para acabar com o melasma, precisamos de uma abordagem múltipla, usando o filtro solar correto, mas também melhorando o estresse, a inflamação e a disbiose.

Uma vez que o terreno esteja equilibrado, podemos clarear o melasma com laser específico, microagulhamento e peelings.

Cuide-se.