Plasma Rico em Plaquetas – PRP
Em janeiro de 2019 ocorreu mais um evento do IMCAS (International Master Course on Aging Science) que é um dos melhores congressos na área de envelhecimento e cosmiatria dermatológica. As sessões desse evento são objetivas e interativas com oportunidade de discutir com médicos do mundo inteiro.
A técnica denominada Plasma Rico em Plaquetas foi uma das mais discutidas. Trata-se de um procedimento onde o sangue do paciente é colhido, centrifugado e a parte rica em plaquetas é aplicada na área a ser tratada. Há várias indicações para o tratamento com Plasma Rico em Plaquetas, como: alopecias, rugas, flacidez, estrias, cicatrizes entre outras.
Após a coleta e centrifugação a parte do plasma com maior concentração de plaquetas pode ser injetada e promove a liberação de fatores de crescimento naturais que agem em receptores específicos e estimulam reações teciduais.
Uma das indicações mais interessantes com o tratamento de PRP é a alopecia androgenética ou calvície.
O serviço de Dermatologia da UMC foi pioneiro e acaba de finalizar uma pesquisa em 20 pacientes com diagnóstico de alopecia androgenética tratados com injeções de PRP no couro cabeludo 1 vez ao mês durante 3 meses com resultados alentadores.
No congresso foram relatadas várias outras experiências interessantes com o tratamento de PRP isolado e/ou combinado com outros tratamentos. Esse procedimento faz parte da medicina regenerativa que usa os recursos do próprio organismo para melhorar e modular doenças variadas. Os fatores de crescimento liberados pelas plaquetas agem em receptores específicos e estimulam reações metabólicas positivas.
A técnica é promissora, mas requer padronização em todas a as suas etapas. Aqui estão alguns dos questionamentos feitos no IMCAS:
É necessário ou não medir as plaquetas dos pacientes anteriormente ao tratamento?
Qual a quantidade de sangue necessário na coleta?
A centrífuga, os tubos, e o tempo de centrifugação precisam ser padronizados?
Qual o número de sessões necessários para o melhor resultado terapêutico e com qual intervalo?
Todas essas questões precisam ser respondidas para que o método possa evoluir com os melhores resultados em todas as suas indicações.