Novos tratamentos aliam técnicas para combater calvície, eles funcionam?

A calvície é um problema que preocupa muita gente. Para ajudar homens e mulheres a encontrarem uma solução para queda de cabelo (a famosa alopecia), há diversos tratamentos. E cada vez mais surgem protocolos que combinam diferentes técnicas em uma única sessão, com a promessa de combater o problema em várias frentes e evitar a perda dos fios.
Investir em um arsenal contra calvície funciona?

É isso, como a queda de cabelo tem várias causas, não é possível garantir que todos os pacientes terão resultado com um mesmo procedimento, mesmo que ele combine diferentes métodos. Daí a importância de realizar tratamentos individualizados.

Portanto, antes de investir em um tratamento desses, é importante buscar um dermatologista para ter o diagnóstico correto do problema e atacar a raiz do seu problema.
O médico vai avaliar e solicitar exames ou mesmo uma biópsia para investigar os motivos da queda de cabelo, que podem ser, entre outras coisas, deficiência nutricional, estresse, problemas na tireoide, tendência genética ou até mesmo uma doença autoimune.

Outro ponto importante é verificar se o tratamento tem respaldo científico. Afinal de contas, apesar de muitos métodos e equipamentos serem aprovados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), não quer dizer que oferecem garantia de resultado.O órgão libera um tratamento por ele não oferecer risco à saúde, e não necessariamente porque funciona.
Entenda algumas técnicas que combatem a calvície

– Radiofrequência microagulhada

É um dos métodos que vêm sendo bastante utilizados para o tratamento da queda de cabelo. Na prática, o equipamento realiza microfuros no couro cabeludo a fim de provocar um processo inflamatório local e estimular o crescimento do fio, ou ainda facilitar a penetração de substâncias que ativariam o folículo capilar (onde fica a raiz do cabelo).

Luz de LED

Como é indolor, o método tem sido bem aceito pelos pacientes –e por ganha cada vez mais atenção do mercado e dos pesquisadores. Ao ficar em contato com o couro cabeludo, a luz tem ação bioestumuladora. As células do folículo pelo estímulo da luz, otimizam seu metabolismo e melhoram o crescimento dos fios.
A escolha das substâncias para tratar os quadros de calvície é outro capítulo dessa história e pode variar entre nutrientes, como a biotina (vitamina B), ou medicamentos que já têm sua eficácia comprovada em estudos –mas também não há garantias devido a diversas variáveis, como já falamos.

Tratamento do futuro?

Uma nova opção de tratamento em estudo é com os fatores de crescimento naturais, já usada em países como Estados Unidos e França, conhecida como Plasma Rico em Plaquetas (PRP) –método que Neymar está usando para tratar sua lesão e é permitido no Brasil somente para pesquisa.

Trata-se de uma técnica em que o próprio sangue do paciente é coletado. Então, é feita a separação do plasma em laboratório para ser injetado novamente no local da calvície. “Essa parte do sangue tem uma concentração grande de plaquetas ricas em fatores de crescimento –aminoácidos que agem em receptores de células específicas, melhorando a espessura e qualidade dos fios de cabelo”, explica a dermatologista Denise Steiner, chefe do departamento de dermatologia da Universidade de Mogi das Cruzes (UMC), onde um estudo sobre o assunto está em fase de análise estatística.

Ainda não se sabe quais são todos os mecanismos envolvidos, mas, segundo Steiner, é possível observar uma melhora pelas fotografias. “As próximas análises caminham no intuito de compreender se a técnica é capaz de reverter a calvície ou se só melhora a qualidade do fio”, finaliza a dermatologista.

Dra. Denise Steiner – CRM 36.505
Médica formada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – USP
Residência no Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo – HCFMUSP
Doutora em Dermatologia pela UNICAMP
Conselheira da Sociedade Brasileira de Dermatologia – SBD
Presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia Regional São Paulo 2005
Presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia Biênio – 2013/2014
Coordenadora Científica da Sociedade Brasileira de Dermatologia – SBD – 2015/2016
Coordenadora da Educação Médica Continuada da Sociedade Brasileira de Dermatologia – 2015/2016
Professora Titular da disciplina Dermatologia da Universidade de Mogi das Cruzes
Membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia – SBD
Membro da Academia Americana de Dermatologia – AAD
Membro da Academia Europeia de Dermatologia e Venerologia – EADV
Coordenadora do Capítulo de Cosmética do Colégio Cosmética do Colégio Ibero Latino – CILAD

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