Peeling
O que é?
O peeling químico consiste na aplicação tópica de determinadas substâncias químicas capazes de provocar reações que vão desde de uma leve descamação até necrose da derme, com remoção da pele em diferentes graus. Isso significa que haverá descamação e troca da pele, atuando no tratamento de manchas, acne e envelhecimento cutâneo.
O termo deriva do verbo “to peel” em inglês que significa descascar. Quando o agente indutor desta esfoliação é químico damos o nome de “Peeling químico”. Também existem “peelings” realizados com aparelho mecânico (dermoabrasão) ou realizados pelo aparelho de laser.
Os peelings químicos podem ser indicados para o tratamento de várias alterações de pele como: manchas (melasma, melanoses senis), cicatrizes e fotoenvelhecimento (envelhecimento pelo sol).
Como tratar?
O ideal, é que 1 mês antes do peeling ocorra a preparação da pele, incluindo hidratação, fotoproteção, eliminação de manchas preexistentes e diminuição suave da espessura da camada córnea, que é conseguida com a aplicação de cremes à base de ácido retinóico e hidroquinona. O ácido retinóico melhora a capacidade de cicatrização, pois aumenta a proliferação de queratinócitos, provoca angiogênese e neocolagênese (proliferação de vasos e colágeno, respectivamente). A hidroquinona dimimui a capacidade responsiva dos melanócitos, sendo essencial para evitar a hiperpigmentação pós-inflamatória (manchas escuras).
Os peelings superficiais, em geral, são realizados com intervalos que variam de uma semana a 15 dias, numa série de 5 a 6 peelings. Eles são aplicados no rosto limpo e desengordurado, e o tempo de permanência depende do tipo de peeling aplicado. Sua indicação é para rugas muito suaves, manchas superficiais da pele, acne leve e fotoenvelhecimento leve.
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