Plasma Rico em Plaquetas: tratamento capilar

Publicado por denisesteiner em
plasma rico em plaquetas

Um dos procedimentos mais comentadas no Congresso 5 Continentes foi o Plasma Rico em Plaquetas (PRP).

Essa técnica consiste em utilizar, de fato, o sangue do próprio paciente como fonte de plaquetas que são ricas em fatores de crescimento naturais. Assim, potencialmente melhoram desde calvície até envelhecimento cutâneo. Esse tipo de procedimento faz parte da Medicina Regenerativa, vislumbrando um paradigma interessante que será a cura e cicatrização do corpo pelo próprio corpo. Ao invés de remédios, cirurgias e internações prolongadas. Existe um longo caminho pela frente, entretanto neste processo também estão sendo desenvolvidas técnicas com células tronco e suas variantes.

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A técnica de Plasma Rico em Plaquetas utiliza o sangue colhido na hora e centrifugado. Então, é separada a parte vermelha do plasma amarelado e transparente. Nesta parte amarela do sangue estão localizadas as plaquetas que, quando ativadas, podem liberar proteínas estimuladoras, conhecidas como fatores de crescimento. Se acaso o indivíduo estiver com as plaquetas baixas, não tem indicação de realizar esse tipo de tratamento.

Vários fatores interferem para a eficácia da técnica. Como, por exemplo, o tipo de centrífuga, a capacidade de rotação da mesma, tempo de centrifugação. O tipo de tubo utilizado assim como o anticoagulante e ativador. É importante que o sistema seja testado para avaliar se, dessa maneira, ocorre a concentração significativa das plaquetas.

Uso do Plasma Rico em Plaquetas

Em geral a concentração ideal das plaquetas para os tratamentos deve ficar em torno de 2 - 6 vezes maior. Após a centrifugação o liquido amarelado é transferido para uma seringa e injetado no local do tratamento. O PRP tem sido utilizado na Dermatologia em várias situações como: cicatrização de feridas, alopecia androgenética (calvície), envelhecimento cutâneo entre outros. O que dificulta a evolução científica da técnica é a falta de padronização. A maioria dos trabalhos faz de 2-4 sessões de tratamento com intervalo mensal. O mecanismo de ação desta técnica que melhora a calvície e também a qualidade da pele ainda não está totalmente explicada, mas os fatores de crescimento parecem estimular a oxigenação e o metabolismo celular.

No Brasil essa técnica é considerada experimental pelo Conselho Federal de Medicina, porém é muito utilizada na Europa e Estados Unidos. Nosso grupo de pesquisa da Universidade de Mogi das Cruzes vem estudando e aprofundando o conhecimento desta técnica tão promissora. Já iniciamos com um protocolo para alopecia androgenética (calvície) e os resultados até o momento são bastante promissores. Pretendemos evoluir nestes protocolos para conseguir oferecer o que há de melhor aos nossos pacientes

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