IMCAS WORLD CONGRESS PARIS 2020

Dra. Denise Steiner participou do IMCAS 2020

Novidades do Congresso

IMCAS WORLD CONGRESS PARIS 2020

Congresso sobre envelhecimento e procedimentos cosmiátricos.

No Imcas ficou claro que o melasma não é mais considerado uma simples mancha mas sim um desiquilíbrio da pele onde estão envolvidos várias células tais como melanócito, fibroblastos, queratinócitos, mastócitos e adipócitos. O melasma é uma alteração inflamatória e a comunicação entre essas células está intensa e exacerbada. Dentre os estímulos que mais intensificam essa conversa entre as células são as radiações UVA, UVB, luz visível e infravermelho. Outros estímulos como, estresse, irritações locais, desidratação da pele, poluição e medicações também são importantes e precisam ser equilibradas.

No Imcas foi destacado que o melasma precisa ser tratado com combinações de tratamentos pois o tratamento com uma substância isolada não é eficaz. Medicações de uso oral foram realçadas como o complexo com a enzima superóxido dismutase, gliadina, Polypodium leucatomos, picnogenol, glutationa, entre outros.

A estrela para o tratamento do melasma foi o uso do ácido tranexâmico por via oral. O ácido tranexâmico é uma substância “off label” para o melasma, mas diferente de outros medicamentos por via oral que tem potencial antioxidante ele age em vários mecanismos da troca celular relacionadas a formação do pigmento melânico. O ácido tranexâmico age no processo inflamatório do melasma diminuindo a formação da melanina, assim como a vascularização e também a atuação da enzima tirosinase que é a mais importante na produção do pigmento.

Tratar o melasma não é somente clarear a pele, mas também evitar que os estímulos continuem acontecendo e para que ocorra a normalização da comunicação entre as células.

O ácido tranexâmico é usado na dose de 250mg, 2x ao dia por cerca de 4-6 meses. Foi também enfatizado no Imcas que é necessário uma avaliação dos parâmetros sanguíneos que possam indicar tendência para a trombose. Devem ser perdidos além de hemograma e coagulograma também o fator 8 de Leyden que predispõe a problemas vasculares. O paciente precisa ser avaliado pelo médico que pedirá os exames necessários e avaliará a viabilidade desse tratamento. A Dra Denise Steiner vem estudando o ácido tranexâmico há vários anos e além de grande experiência com o uso dessa substância também tem trabalhos publicados que enfatizam a eficácia e segurança desse medicamento.

O ácido tranexâmico via oral pode ser associado a tratamentos como laser, microagulhamento e peelings. Os resultados positivos com essa medicação começam aparecer após um mês de tratamento e sua utilização também é interessante para manutenção dos resultados.

 

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