Câncer de Pele X Sol

Tomar sol traz uma sensação de bem estar enorme e a pele bronzeada parece ser mais saudável. Por conta disso, muita gente acaba esquecendo de algumas regras simples para evitar problemas de saúde no futuro. Um deles é o câncer da pele.

 

Tipos de Câncer da Pele

O mais comum e felizmente menos agressivo é o carcinoma baso-celular, que corresponde a 70% dos casos e atinge pessoas que tomam muito sol sem proteção ao longo da vida. São encontrados frequentemente nas partes do corpo que ficam mais expostas ao sol como rosto e pescoço. A evolução desse tipo de câncer é mais lenta e a predisposição de invasão (metástase) para outros órgãos é baixa, quando o tumor é retirado precocemente as chances de cura são altas.

Com 25% dos casos está o carcinoma espino-celular. Sua evolução é mais agressiva e pode atingir outros órgãos, caso não seja retirado com rapidez.

O terceiro tipo é chamado de melanoma detectado em 4% dos pacientes. Esse tipo possui grandes chances de metástase, e, nesse caso, o fator genético é importante.

 

Prevenção

O sol que pode provocar o câncer de pele é cumulativo, ou seja, aquele que você tomou desde criança e não apenas no último verão. Pesquisas indicam que a exposição excessiva durante os primeiros 10 a 20 anos de vida aumenta muito o risco de câncer de pele. Por isso é necessário ficar de olho no seu tipo de pele e proteger-se sempre.

Pessoas que tomam sol e ficam vermelhas, nunca bronzeiam, devem tomar mais cuidado e utilizar no mínimo o fator de proteção 30. Indivíduos ruivos, sardentos e de pele clara são os mais predispostos a contrair câncer. Em contrapartida a doença é raramente encontrada entre os negros. As peles mais escuras possuem uma proteção natural aos raios solares.

É preciso, também, ficar atento aos horários. O sol das 10h às 16h é extremamente prejudicial à pele. Além de protetor solar é preciso utilizar chapéu, óculos escuros e guarda-sol.

Examinar sua pele periodicamente é uma maneira simples e fácil de detectar precocemente o câncer de pele. Com a ajuda de um espelho, você pode enxergar áreas que raramente consegue visualizar como atrás das orelhas e axilas. Observe se há manchas que coçam, descamam ou sangram. Procure por pintas que mudam de tamanho, forma ou cor. Perceba se existem feridas que não cicatrizam em quatro semanas. É importante que você observe se há alguns desses sinais desde a planta dos pés até o couro cabeludo. Se você perceber alguma alteração procure um dermatologista.

 

Bronzeamento Artificial

Os médicos do Grupo Brasileiro de Melanoma e a Sociedade Brasileira de Dermatologia condenam o bronzeamento artificial apesar de reconhecer que esses aparelhos podem ser benéficos em algumas situações especiais, como nos casos de psoríase, doença inflamatória da pele que atinge cerca de 3% da população mundial. O bronzeamento artificial faz uso de raios ultravioleta do tipo “A”, no passado, pensava-se que os raios ultravioletas A não causavam nenhum dano. Hoje, sabe-se que esses raios têm grande influência na formação do câncer da pele e outras lesões.

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