Remoção de Pintas
As pintas são chamadas de nevos pelos médicos especialistas. Em geral elas são formadas por um conjunto de células muito semelhantes ao melanócito que é a célula que produz a melanina. Elas podem ter aspectos variados sendo planas ou com relevo. As mais comuns são as pintas planas, cor da pele, acastanhadas ou enegrecidas. Em geral, usamos a regra do ABCD para avaliar o risco das pintas. A maior preocupação com as pintas ou nevos é a possibilidade das mesmas se transformarem em melanoma. O melanoma é um tumor maligno agressivo, que produz metástases que significam a invasão em outros órgãos além da pele.
Quando a pinta é assimétrica, com bordas irregulares, muitas cores e diâmetro maior que meio centímetro o risco de ser melanoma é alto e indicamos a retirada. O ideal é a avaliação completa da pinta através da regra do ABCD, mas também utilizando a Dermatoscopia que ajuda no diagnostico da mesma. A Dermatoscopia é feita com o dermatoscópio que aumenta a visão dos detalhes da pinta e determina critérios, que permitem um diagnóstico mais preciso.
Cirurgia das pintas
Quando os critérios da Dermatoscopia somados a regra do ABCD apontam para um risco muito alto, a pinta suspeita deve ser retirada. Esta cirurgia precisa levar em conta as linhas de força da pele no local afetado e retirar a pinta com margens de segurança. Em geral é feito um desenho de fuso com margem de 3-4 mm sendo então, encaminhado o material para exame histopatológico que definirá se as margens estão livres.
Os nevos ou pintas que tenham suspeita ou risco de ser melanoma não podem ser retirados por procedimentos como eletrocauterização ou laser. Isso é importante, pois há necessidade da comprovação do diagnóstico da lesão e quando queimamos com laser ou eletrocauterização, perdemos essa referência.
O melanoma é grave e agressivo e, portanto, o atraso de alguns meses na retirada da pinta suspeita pode mudar totalmente o prognostico da cura do tumor.
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